O setor que mais demiti diz respeito à construção civil, que promoveu uma média negativa, com 160 postos encerrados, seguido da área de agropecuária, extração vegetal, caça e pesca, com -53. De setor para cidades, isso levando em conta todas as áreas de trabalho, os municípios que tiveram o pior desempenho, foram, sequencialmente, Presidente Venceslau, com o saldo de -66, e Álvares Machado, com -28.
Contudo, mesmo que baixa, por trás da média de novas 19 vagas de emprego que o mês de outubro fomentou, estão os setores que mais conseguiram abrir portas, são eles: comércio, serviços e indústria. E por falar nas indústrias, o departamento foi um dos que mais mostraram crescimento, em relação ao mês de setembro, ao mudar o saldo negativo de -97 para 41. Para o diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Wadir Olivetti Júnior, existe uma sinalização de melhora, mais ainda muito pequena.
“Porque isso envolve toda uma região. É preciso ter cautela ao analisar o cenário. Mesmo com mais contratações do que demissões, ainda está baixo, principalmente em relação ao cenário deste ano todo, quando houve muitas dispensas”, completa o diretor. No entanto, ele ainda diz que pouco ou muito, deve ser comemorado, uma vez que por mais que seja devagar, a economia tem mostrado um sinal de recuperação.
Por outro lado, se o comércio contrata mais, assim como previsto para o fim do ano, e isso reflete nas indústrias, ainda de acordo com Wadir, outros setores procuram demitir mais nessa época, como usinas sucroalcooleiras, já que a cana-de-açúcar entra no período de entressafra. “Mas, no cenário da indústria, pelo menos, a ideia é ter um respiro em janeiro, quando o comércio acaba utilizando todo o seu estoque para o fim do ano e as fábricas acabam tendo que produzir mais para repor”, completa.
Do O Imparcial
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