quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Em 15 dias, litro do etanol sobe R$ 0,11 e o da gasolina reduz R$ 0,03


Os valores dos combustíveis em Presidente Prudente voltaram a ser motivo de preocupação entre os motoristas. É que o litro do etanol, em um intervalo de 15 dias, registrou aumento médio de R$ 0,11 e foi encontrado pelo preço de R$ 2,799 em metade dos dez estabelecimentos pesquisados pela reportagem. A gasolina, em contrapartida, teve uma retração no valor, já que há 15 dias a maioria dos postos analisados vendia o litro a mais de R$ 4 e, ontem, os motoristas encontraram o combustível por R$ 3,949. A diminuição média no preço foi de R$ 0,03. O valor médio do etanol, nos dez postos, foi de R$ 2,77, enquanto o da gasolina, de R$ 4.

Em um levantamento realizado pela reportagem em dez postos de combustíveis, na tarde de ontem, foi possível encontrar o etanol pelo maior valor em R$ 2,799 e menor preço de R$ 2,649. Há 15 dias, no dia 13 de novembro, uma pesquisa com os mesmos dez postos constatou que o álcool era comercializado pelo maior valor de R$ 2,699 e menor valor de R$ 2,539. Já a gasolina, ontem, teve uma variação entre R$ 3,949 e R$ 4,099. A maior diferença no preço da gasolina registrada foi de uma queda em R$ 0,15. De todos os locais levantados, dois ainda vendiam o combustível acima do patamar dos R$ 4.

O Auto Posto BR Mania foi o estabelecimento que apresentou a maior variação no preço do etanol, já que, no dia 13 de novembro, o litro era encontrado no local por R$ 2,599 e, ontem, o combustível chegou a R$ 2,799. O aumento foi de R$ 0,20 e representa mais 7,7% do que o preço anterior. De acordo com o gerente do posto, Edson Carlos Lara, o repasse é feito pelas companhias de combustíveis e os estabelecimentos precisam acompanhar os valores para não saírem no prejuízo. “É praticamente semanal essa elevação nos preços. As companhias repassam com o aumento e não conseguimos cobrir ao ponto de não aumentar nas bombas de combustíveis. É inevitável”, expõe.

Ainda segundo o gerente, a situação é preocupante, já que os clientes, segundo Edson, passaram a abastecer menos e, consequentemente, influenciar nos rendimentos do local. “Há o mau humor por parte dos motoristas, mas isso é compreendido por nós. Somos, inclusive, prejudicados também, pois a diminuição no consumo faz com que tenhamos menor lucro”. Edson ressalta que é provável que os valores não sofram mais alterações agora no fim do ano, mas tudo pode ser esperado. “Acreditamos que se não abaixar, vai, pelos menos, manter os preços atuais. Finais de ano, normalmente, são períodos em que as companhias diminuem os repasses. Assim esperamos”, comenta.

A reportagem entrou em contato com o Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado São Paulo), para entender os motivos que levaram aos novos aumentos no etanol e retração da gasolina, mas não recebeu um posicionamento até o fechamento desta matéria.

Do O Imparcial

Nenhum comentário:

Postar um comentário