Horário de verão reflete em redução na demanda de energia elétrica

No dia 15 de outubro, os moradores dos Estados das regiões sul, sudeste e centro-oeste tiveram que adiantar os relógios em uma hora, devido ao início do horário brasileiro de verão. Nessas áreas, a medida aplicada trará uma redução da demanda, apontada pelo MME (Ministério de Minas e Energia), de 4,5%, em média. Já segundo a Energisa Sul-Sudeste, que atende 24 municípios do oeste paulista e da Alta Sorocabana, a economia estimada é de 1.890.000 kWh (quilowatt-hora). Essa quantia equivale a, aproximadamente, 0,39% do consumo total da empresa.

Ainda de acordo com a Energisa Sul-Sudeste, com o horário de verão é possível reduzir a demanda por energia no período de fornecimento mais crítico do dia, das 18h às 21h. Durante esse horário ocorre um pico de consumo provocado pela utilização de energia elétrica por toda a população.

Com o horário diferenciado, há um alívio no uso das redes de transmissão de energia, pois as pessoas mudam seus hábitos e aproveitam mais a luz natural, tendo em vista que o dia demora a escurecer. Apesar de todos os apontamentos de economia, a situação das contas de energia dos empreendimentos permanece quase a mesma, pois cada um tem um gasto de acordo com o produto e serviço oferecido.

Maior economia

Para que a economia de energia seja ainda maior, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) dá algumas dicas sobre os equipamentos mais consumistas, como o chuveiro elétrico, ar-condicionado e geladeira: tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos; diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar-condicionado; não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar-condicionado; manter os filtros limpos; regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções; nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira; deixar espaço para ventilação na parte de trás da geladeira; e retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências.

Do O Imparcial