Conforme a presidente da instituição, Adriana Bonaldi, todo o material utilizado na ação foi adquirido por meio de doações de empresas do município.
“Esta ideia contribuiu com três benefícios: o primeiro, mostrarmos aos idosos que estão na entidade a importância deles na comunidade. Fazer com que percebam que o ambiente sempre bonito e bem cuidado é para eles. Segundo, contribui para percebermos o quanto o trabalho voluntário é importante para todos. E terceiro, e não menos importante, a manutenção do espaço físico, como questão patrimonial, e a economia de gastos”, ressalta a presidente.
Para Zeca Agostini, além de poder mostrar mais o seu trabalho para toda a comunidade anastaciana, a oportunidade de ajudar o abrigo de idosos, que também acolhe velhinhos de Piquerobi e Ribeirão dos Índios há cerca de 60 anos, foi o ponto mais importante da ação. Ele conta que levou duas semanas para fazer as pinturas com cores vivas e quentes para alegrar essas pessoas.
“Para mim, é gratificante poder realizar esta ação. Tenho uma ligação com o abrigo, pois ele faz parte do contexto histórico da cidade desde que eu me conheço por gente. Durante os dias que passei lá, os idosos se divertiram, interagiram e brincaram. Foi incrível ver a alegria que uma simples pintura trouxe para eles”, conta Zeca.
Zeca Agostini
O artista que está com 54 anos, se dedica às artes plásticas desde o ensino fundamental. Pela paixão aos desenhos e pinturas, o anastaciano estudou e se aperfeiçoou na capital paulista, onde chegou até a dar aulas sobre os temas em colégios.
Apesar de ter atuado em outras áreas, a “veia” artística de Zeca sempre falou tão alto, que ele abriu mão de todas as oportunidades fora do segmento e, atualmente, se dedica e vive 100% das suas obras e trabalhos.
Além da pintura em tela, o artista também cria camisetas artesanais, pintura em disco de vinil, decorações de ambientes comerciais e faz desenhos que abordam incontáveis temas.
“A arte sempre foi tudo na minha vida, desde financeiramente, até na expressão de tudo o que eu sinto e penso. Seria impossível imaginar meus dias fora da arte, e foi por isto que, involuntariamente, eu acabei deixando para trás tudo o que não era relacionado e me dediquei totalmente ao que eu amo”, enfatiza o anastaciano.
Do O Imparcial
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