A falta de informações ao descobrir, ainda na gestação, que o filho teria síndrome de down, fez com que a técnica em análise química, Patrícia Paula Chagas, 36 anos, apresentasse a ideia do encontro para a Apae, onde seu filho, com sete meses, é atendido. Envolvida na organização do evento, conta que o intuito é ajudar outras mães de filhos com deficiência, a saberem como agir e cuidar de sua criança. “É uma forma de compartilhar a experiência que estou tendo, mostrar para elas histórias reais de superação, para não desistirem de seus filhos com deficiência, também não superprotege-los”, conta.
Com o total de 150 atendidos na Apae, incluindo crianças e adultos, outro objetivo é apresentar o serviço oferecido pela unidade, já que muito ainda possuem receio de buscar ajuda no local, “por acharem que serão internados e esquecidos”, segundo Patrícia. “É uma forma das pessoas conhecerem a Apae e tirarem esse preconceito e medo de levar seus filhos para fazer tratamento”, afirma.
O encontro é destinado a qualquer pessoa, seja estudante, profissional da saúde ou educação, parentes de deficientes ou não, que queiram aprender, trocar conhecimentos e experiências, e receber orientação. “O principal problema é o preconceito das pessoas, com isso, buscamos combater isso e promover a inclusão social”, finaliza a organizadora.
Evento
O 1º Encontro sobre cuidados no desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiência irá ocorrer no Salão Pimenta Doce, situado na Rua Vereador João Lima de Souza, 620, em Santo Anastácio. Durante o período das 8h30 às 18h, do dia 21 de outubro, oito médicos de diferentes especialidades irão palestrar, além de mais dois testemunhos. Para participar é preciso efetuar a inscrição por meio do site www.propagare.com.br/evento ou através do telefone (18) 99638-0111, no qual também é possível obter mais informações.
Do O Imparcial
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