quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Teodoro Sampaio: Legislativo aprova cassação de vereador


Com nove votos a favor e um contrário, a Câmara de Teodoro Sampaio aprovou, na tarde de segunda-feira, a cassação do vereador Valmir dos Santos (PTB), acusado de quebra de decoro parlamentar, após suposta lesão corporal, ameaça e desacato contra o presidente afastado da casa de leis, Edimar Batista de Oliveira (PSB). De acordo com o presidente em exercício, Valdomiro Duveza (PSDB), o desfecho do julgamento levou seis horas e meia. Na ocasião, o denunciado apresentou sua defesa perante os demais parlamentares, no entanto, só obteve o voto favorável do vereador Claudio Evangelista da Silva (PMDB). Em virtude do afastamento do cargo, datado para um período de 90 dias, Edimar não compareceu à sessão, sendo substituído pelo suplente Paulo Sevilha Correa (PSB).

Valdomiro explica que o novo ocupante da cadeira será indicado pelo juiz eleitoral, para o qual já foi encaminhada a documentação que comunica a decisão parlamentar. A expectativa é que o resultado seja divulgado hoje. “Estamos aguardando a resposta para, em seguida, definir a data da sessão que empossará o suplente eleito para a cadeira”, expõe. Segundo o presidente em exercício, o que desencadeou o processo foi um desentendimento entre os dois vereadores em uma reunião dentro do espaço público, no fim de maio, quando Valmir teria “chutado as pernas de Edimar e lhe feito ameaças”. O caso foi registrado pela Polícia Civil do município, que abriu um inquérito para apurar o caso.

Valmir relatou a este diário que irá ingressar na Justiça com um pedido de liminar para reaver o mandato, considerando que o processo foi “uma tentativa da casa de impedi-lo de desmantelar uma possível quadrilha organizada que tenta burlar os cofres públicos de Teodoro Sampaio”. Tanto que afirmou ter denunciado o presidente afastado junto ao MPE (Ministério Público do Estado) pelo ato de improbidade administrativa, já que o vereador “estaria usando as máquinas de cópias para interesses próprios”. No episódio do desentendimento, Valmir aponta que tentava convencer a mesa a não proibir as transmissões ao vivo das sessões via rede social, quando Edimar, que “era contra o serviço”, “entrou irritado na cozinha e esbarrou nele”. “Nós dois discutimos, mas nunca houve uma agressão de fato”, argumenta.

Do O Imparcial

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