segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Projeto de recuperação no rio Santo Anastácio é realizado há 11 anos


Com o objetivo de preservar as áreas do Alto Curso do Rio Santo Anastácio, o CBH-PP (Comitê de Bacias Hidrográficas de Presidente Prudente) promove, junto a parceiros, um projeto de recuperação da Bacia dos Córregos do Cedro e Cedrinho, iniciado há 11 anos pela Fapepe/Uniesp (Faculdade de Presidente Prudente da União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privadas) e clubes do Rotary. De acordo com o coordenador de projetos ambientais da instituição, Murilo Mendes de Ângelo, desde então, já foi realizado o plantio de meio milhão de mudas em uma área de preservação permanente de 3.190,51 hectares, visando evitar processos erosivos e restaurar as matas ciliares para a proteção dos mananciais. O trabalho envolve a parceria com proprietários de terras vizinhas aos córregos, que ficam responsáveis pelo monitoramento dos trabalhos de campo realizados pela equipe nas margens das águas.

Recentemente, membros do CBH, DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e Sabesp se reuniram ao prefeito Nelson Roberto Bugalho (PTB) para apresentar as diretrizes do projeto de preservação desses braços do Rio Santo Anastácio, que, conforme destaca o secretário executivo do comitê, Sandro Roberto Selmo, são responsáveis pelo abastecimento de 30% da população de Prudente. Na ocasião, o superintendente da Sabesp, Antero Moreira França Júnior, introduziu uma nova etapa do programa, que contempla o plantio de 10 mil mudas nativas próximo à nascente do Rio Santo Anastácio, em Regente Feijó. A previsão é que seja realizado entre novembro e fevereiro de 2018. Já a manutenção ocorrerá de março do ano que vem até outubro de 2020.

Para Sandro, esse tipo de ação é importante para a infiltração das águas e o aumento da vazão, uma vez que, com a vegetação maior e a proteção das matas ciliares, há a possibilidade de ampliar a captação no futuro. “A água é re
tida no solo por meio da vegetação e ressurge nos rios. O plantio colabora muito para a permeabilidade”, expõe. Além das ações de reflorestamento, os parceiros também fomentam projetos de educação ambiental junto a alunos e moradores sobre legislação, uso de produtos poluentes e a prática de crimes ambientais, como queimadas e disposição inadequada de lixo.

Do O Imparcial

Nenhum comentário:

Postar um comentário