sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Mutuários de loteamento do Jd. Colina reclamam demora na entrega


FOTOS TIRADAS NA MANHÃ DO DIA 24/08



A Câmara Municipal promete pedir auxílio do Ministério Público para que os mutuários dos terrenos do Residencial Jardim Colina recebam seus lotes com toda infraestrutura o mais breve possível. O prazo terminou no dia 7 de agosto.

Esta semana, o assunto ganhou mais um capítulo. O presidente da Casa de Leis, vereador Jair da Pirâmide (PPS), usou a tribuna para mostrar seu descontentamento com aquilo que considera “falta de respeito para com os mutuários”. “Todo mundo trabalha com limites. Mas uma hora é a chuva, outra hora é a Sabesp, outra hora é a Energisa, outra hora é sol, outra hora é a máquina que quebrou, outra hora é o cara do asfalto, e como tivemos reuniões, falou-se do assunto em tribuna, na TVCâmara, sabemos que há datas a serem cumpridas e como ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’, vocês sabem de que lado eu estou né, de quem tem juízo, lógico”, avaliou. 

Ele encaminhou ofício exigindo dos responsáveis pela Incorporadora, respostas contundentes para esse atraso. Jair quer saber de quem é a responsabilidade da entrega dos terrenos e por que até o momento a Incorporadora adia a entrega para 180 dias, depois mais 180 dias... “Afinal quando serão entregues?”, pergunta ele.

Ele também questiona de quem é a culpa do atraso, ‘da Energisa, da Sabesp, da Prefeitura ou da Incorporadora?’ E se as obras que são de responsabilidade da Energisa e da SABESP já estão todas prontas a ponto dos mutuários começarem a construir.

Outro ponto diz respeito a Procuradoria do Município. Jair quer saber quais providencias foram tomadas até o momento para que o empreendimento respeite a legislação e os prazos estipulados na ocasião do lançamento do projeto, pela Incorporadora.

Com obras iniciadas em 2014 e promessa de entrega dos lotes com infraestrutura básica no prazo de 2 anos, muitas famílias com sonho de construir, sair do aluguel, ou até mesmo casar com a intenção de entrar em sua casa própria, pagam suas parcelas e até hoje aguardam receber seu terreno.

Na última reunião em 7 de fevereiro deste ano, Aldelir Mathias, representante da Rapchan Empreendimentos, afirmou dentro do gabinete do executivo em presença de vereadores e os responsáveis pelo empreendimento, que só estava faltando a Sabesp terminar a construção da elevatória (cerca de 90 dias), para a incorporadora finalizar todas as obras e entregar os terrenos aos mutuários, o que dava um prazo total de 180 dias. Mas, segundo um dos mutuários, com o prazo vencido dia 7 de agosto, ele ligou na Incorporadora e foi informado que houve uma nova reunião (não divulgada) entre a Incorporadora e a Prefeitura em que ficou acordado, um novo prazo até dezembro deste ano para a Incorporadora entregar os lotes.

Os mutuários não concordam e sem perspectiva de quando receberão os terrenos, formaram uma comissão para reivindicar seus direitos procurando a Câmara Municipal.

O LOTEAMENTO
O loteamento é uma obra particular de empresários de Santo Anastácio-SP em parceria com uma construtora. Conforme previsto em contrato, a tarifa de cada terreno, hoje gira em torno de R$ 550 reais mensais.

Com obras iniciadas em 2014 e promessa de entrega dos lotes com infraestrutura básica no prazo de 2 anos, todas as famílias pagam suas parcelas e até hoje aguardam receber seu terreno.

Da Assessoria

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